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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Santa Maria já está entrando na quarta semana de medidas restritivas quanto a prevenção ao coronavírus. E em meio a decretos federais, estaduais e municipais, muita gente ainda tem dúvidas sobre o que é recomendado fazer, principalmente sobre quais atividades ainda são seguras de realizar no dia a dia.
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Com alguns serviços essenciais em funcionamento, muitos que estavam em casa agora precisam sair diariamente para trabalhar. Pensando nisso, a reportagem organizou uma série de dicas práticas para que o leitor possa sair e voltar para casa com segurança. Veja abaixo:
Precisa sair de casa
- Trabalhadores envolvidos em serviços essenciais
- Pacientes em tratamento médico
- Clientes de serviços essenciais ou que precisam buscar suas compras take away e pagar contas
Pode sair de casa (evitando aglomerações e respeitando distância de 2m entre uma pessoa e outra)
- Para levar crianças ao parquinho
- Passear com os cachorros
- Praticar atividade física ao ar livre, individualmente ou com familiar que convive no mesmo ambiente
- Frequentar missas, cultos ou encontros religiosos em locais que cumpram decreto que impõe limite de 30% da capacidade de pessoas
Como se deslocar (evitando locais fechados e usando máscaras)
- De veículo próprio, com janelas abertas
- De táxi, com janelas abertas
- De aplicativo, com janelas abertas
- A pé
- De transporte público, com janelas abertas. Somente trabalhadores envolvidos em serviços essenciais, portando identificação física ou virtual, e idosos com Cartão SUS
Para sair de casa
- Carregar embalagem de álcool gel
- Usar máscara individual
- Higienizar as mãos sempre que necessário
- Evitar cumprimentos com contato físico, como, aperto de mão, abraço e beijo
Ao voltar para casa
- Trocar de roupa
- Tirar os calçados
- Higienizar bem as mãos com água e sabão. De preferência, tomar um banho
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Segundo o Ministério da Saúde, passear com os cachorros, sair de carro, frequentar encontros religiosos e levar as crianças ao parquinho, são atividades que podem ser realizadas, porém com muito cuidado, evitando aglomerações e respeitando o distanciamento mínimo ente uma pessoa e outra. Além disso, o uso da máscara continua sendo sugerido para quem vai se expor ou entrar em contato com muita gente.
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O Presidente da Associação Riograndense de Infectologia, Alexandre Vargas Schwarzbold, alerta:
- O que estamos vivendo não é uma quarentena. São medidas de distanciamento social. As pessoas têm o direito de ir e vir, principalmente quem está envolvido com os serviços essenciais, desde que respeitando a orientação de evitar aglomeração. Do contrário, as pessoas devem se resguardar, ou realizar atividades apenas com familiares que vivem no mesmo ambiente -
Aos que precisam sair diariamente, todo cuidado é essencial, não apenas ao se expor nas ruas, mas também quando voltar para casa.